Emplacamentos de veículos crescem 12% em maio, mas caem em relação a 2019, diz Fenabrave.

Os emplacamentos de veículos caíram 74,7% em maio, quando comparados a 2019, segundo a associação das concessionárias (Fenabrave). Porém, os resultados divulgados nesta terça-feira (2) mostram crescimento de 12% em relação a abril.

O setor ainda sofre impacto da pandemia do coronavírus. Até o final de maio, grande parte das fábricas e das concessionárias estavam com suas atividades paralisadas.

Para a entidade que representa os revendedores, as medidas de flexibilização do isolamento adotadas nos estados e municípios, além de uma maior disponibilidade de crédito para os clientes, ajudaram no resultado positivo entre abril e maio.

Os números de maio, comparados aos de abril, cresceram 11,6%. Em abril, foram 55.725 exemplares emplacados, contra os 62.197 de maio.

O que também ajudou nas vendas foram as ações feitas pelas marcas, como vendas online e em redes sociais, test-drive delivery e pagamento de parcelas.

Os segmentos de ônibus e caminhões tiveram as melhores retomadas entre os meses, com crescimento de 78,7% para o primeiro e 21,1% para o segundo.

Vendas ou emplacamentos?

Em maio, os emplacamentos caíram 75% em relação ao mesmo período de 2019. Isso não quer dizer, no entanto, que as vendas tenham caído na mesma proporção.

A confusão nas definições pode ser explicada porque uma venda não significa, necessariamente, um emplacamento. As fabricantes, por exemplo, afirmam que os números reais do mercado podem ter sido “mascarados”.

A Fenabrave, por meio de sua assessoria de imprensa, reconheceu que podem ter ocorrido vendas sem emplacamento, em função dos Detrans não estarem operando. Em abril, o presidente da entidade havia dito que o número de emplacamentos era “100% real”.

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) disse que um veículo só é considerado emplacado quando o Detran estadual recebe os documentos do veículo e a nota fiscal para fazer as transações necessárias com o Renavan para emplacar.

“Como este procedimento está parado (emplacamentos) devido à pandemia do coronavírus, os dados de abril poderão ter diferença no número de veículos vendidos e comprados”, afirmou o Denatran no mês passado.

O que aparece no QR Code das placas do padrão Mercosul? G1 testou

Não basta o celular ler o código: é preciso ter cadastro no Denatran para acessar informações. Só assim será conhecida a cidade onde o carro foi emplacado.

As placas padrão Mercosul, que entram em vigor em todo o país nesta sexta-feira (31), têm diversas mudanças em relação às placas cinza usadas atualmente na maioria dos estados. Uma delas é que agora a cidade do veículo não é mais informada na peça.

Nos estados que se adiantaram ao prazo, algumas placas novas chegaram a sair com a impressão do brasão dos municípios, mas a exigência foi retirada em 2018.

Agora este dado só pode ser conhecido por meio do QR Code, um código que é lido pelos celulares — mas, para chegar nessa informação, é preciso mais do que mirar o telefone, conforme teste feito pelo G1.

Veja dados acessados com o QR code da placa:

Na última quinta, o ministro da Infraestrutura, Tarcisio Freitas, disse em um vídeo em rede social, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, que, com o QR Code, “o cidadão vai poder fotografar e vai saber onde o carro foi emplacado, qual é o proprietário, o modelo, vai ter uma parte do chassi disponível”.

No teste feito pelo G1, isso não é imediato e nem todos esses dados estão disponíveis nos sistemas do governo para acesso público: diferente do que disse o ministro, não foi informado o nome do proprietário.

Veja passo a passo da ‘leitura’ da placa:

  • o QR Code, que fica no canto superior esquerdo da nova placa, normalmente pode ser lido por câmeras de smartphones ou por aplicativos para esse fim (leitores de QR Code);
  • mas, para ler a placa padrão Mercosul, é preciso ter um aplicativo especifico: é o VIO, disponível para Android e iOS (o sistema operacional dos iPhones);
  • com ele, o que aparece é um número de série, e não imediatamente as informações do veículo; no caso do teste feito pelo G1, eram 15 algarismos;
  • e surge um aviso, dizendo que “o código seguro da placa é destinado às autoridades de controle para uso durante a fiscalização de veículos”;
  • porém, segundo instruções do Ministério da Infraestrutura, de posse desse número de série, é possível acessar os dados por meio do Portal de Serviços do Denatran;
  • mas é necessário ter um cadastro no site, informando o CPF;
  • o portal tem um campo de consulta para placa veicular, onde devem ser colocados o número gerado pelo QR e a placa do veículo. Aparecem, então:
  1. placa e o número gerado na leitura do QR Code;
  2. data, hora, município e o estado da estampagem;
  3. responsável pela lacração (provavelmente a instalação da placa, já que não há mais lacre; no teste feito pelo G1, era o Detran);
  4. se é placa dianteira ou traseira;
  5. situação da placa (ativa ou desativa);
  6. dados do fabricante da chapa e do estampador (CNPJ e razão social);
  7. placa atual;
  8. os últimos 5 números do chassi;
  9. estado e município onde o veículo é registrado;
  10. marca e modelo do veículo;
  11. ano de fabricação;
  12. ano/modelo

Onde consultar os dados da placa

Também é possível acessar os dados por meio de outro aplicativo, o Sinesp Cidadão. Ali não é necessário ter um número gerado pelo QR Code. Basta ter a placa, seja padrão Mercosul ou a tradicional placa cinza. No entanto, este aplicativo divulga menos menos informações do que as disponibilizadas no Portal Denatran.

 

Fonte: G1 – AutoEsporte

https://g1.globo.com/carros/noticia/2020/01/30/o-que-aparece-no-qr-code-das-placas-do-padrao-mercosul-g1-testou.ghtml

Detran-SP quer placa Mercosul com mesmo preço da cinza, mas cria taxa extra

O Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo) começa a instalar as placas Mercosul a partir da próxima sexta-feira e quer manter os preços atualmente cobrados pelas placas cinza. No entanto, o órgão criou uma taxa adicional para emissão do dispositivo de identificação veicular, anteriormente inexistente, que deve ser repassada ao consumidor final. Na sexta-feira passada, a autarquia publicou em seu site oficial comunicado informando que “procedeu a pesquisa de preço para a implantação da placa Mercosul”, chegando aos valores máximos de R$ 138,24 para o par de placas de carros, caminhões e ônibus e de R$ 114,86 para motos.

No caso dos carros, o preço máximo sugerido como “referência tanto ao fornecedor quanto ao consumidor” é o mesmo atualmente cobrado pela placa cinza.

Vale destacar que, a partir da implantação do padrão Mercosul no Estado paulista, começa a valer o sistema de credenciamento dos estampadores, que inserem os caracteres alfanuméricos e demais elementos na chapa. O credenciamento prevê livre mercado, conforme determina a Resolução 780/2019 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito).

No fim deste mês, acaba o contrato de licitação das quatro empresas estampadoras contratadas pelo Detran-SP, que tabelava os valores cobrados pela placa cinza.

“A estampagem, comercialização e instalação das placas serão serviços prestados pelas empresas credenciadas pelo Detran-SP e cabe a elas determinar os valores das placas. Isso está em conformidade com a Resolução, que não abre a possibilidade de licitação das empresas ou qualquer tipo de iniciativa que iniba a livre concorrência, como o tabelamento de preços, pelo Detran-SP”, informou a autarquia a UOL Carros.

Detran-SP vai cobrar R$ 27,61 por placa

Apesar da recomendação para que os preços sejam mantidos, o próprio Departamento Estadual de Trânsito paulista criou uma taxa a ser cobrada das empresas estampadoras credenciadas inexistente para a placa cinza.

Na Portaria 41 do Detran-SP, publicada no último sábado no Diário Oficial, o órgão informa a cobrança de 0,85 Ufesp (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) pela estampagem de cada placa Mercosul, a ser paga pelas estampadoras credenciadas. A taxa, informa a portaria, é correspondente “à recepção eletrônica (…) do pedido de código chave para a estampagem (…) e da correlata comunicação da operação”. Em outras palavras, a cobrança é relativa aos novos processos eletrônicos de registro e rastreamento da estampagem das placas Mercosul. Previstos na Resolução 780, esses processos têm o objetivo de prevenir clonagens, falsificações e outras irregularidades.

Como a Ufesp está fixada em R$ 27,61 em 2020 pela Secretaria da Fazenda e Planejamento, as empresas estampadoras terão de pagar R$ 23,4685 ao Detran-SP por cada placa comercializada (R$ 27,61 x 0,85). O par de placas, portanto, terá a incidência de R$ 46,937 de taxa para as companhias fornecedoras da chapa finalizada.

A reportagem questionou o Detran-SP a respeito da taxa e também perguntou como o departamento pretende manter os preços atuais, apesar dessa cobrança adicional e também considerando a política de livre mercado. A autarquia ainda não respondeu.

Fonte: UOL Carros

https://www.uol.com.br/carros/noticias/redacao/2020/01/29/detran-sp-quer-placa-mercosul-com-mesmo-preco-da-cinza-mas-cria-taxa-extra.htm

 

Placas Mercosul: fabricantes desmentem falas de Bolsonaro

A Associação Nacional dos Fabricantes de Placas de Identificação Veicular (ANFAPV) emitiu uma nota sobre as declarações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro em suas redes sociais a repeito das placas Mercosul.

As postagens comentavam as mudanças promovidas pelo Ministério da Infraestrutura, já noticiadas pelo AutoPapo.

Breve histórico das placas Mercosul

De acordo com a ANFAPV, as placas Mercosul foram criadas por meio da Resolução MERCOSUL/GMC/RES No. 88 em 1994, durante o Governo Itamar Franco.

De fato, a placa foi efetivada em 2014, durante o Governo Dilma, mas foi a Argentina e o Paraguai que solicitaram a implantação devido ao término das combinações alfanuméricas dos sistemas então vigentes nestes países.

Mudanças na placa Mercosul

“Com relação às mudanças promovidas pelo atual Governo, temos a considerar que a retirada dos ‘dispositivos refletivos’ que na realidade são itens de segurança, cuja exclusão desconfigurou a padronização da placa de identificação veicular do bloco, que, além de confundir as polícias dos países membros, agora oferecem risco de apreensão dos veículos brasileiros nos territórios vizinhos, incentivando o aumento das fraudes e clonagens de placas, crime em que o Brasil possui dados alarmantes”, afirmou a Associação.

Chip

A ANFAPV disse em nota que, ao contrário do que circulou na mídia, nenhuma empresa nacional pagou royalties sobre os itens excluídos, que causariam sobrepreço nas placas veiculares.

“Não havia “chip” especificado para a placa, e sim a possibilidade da iniciativa privada desenvolver esta tecnologia de forma agregada para contribuir com a Segurança Pública, e, ao invés disso, o Governo promove agora a implantação de um chip no para-brisa, que vai gerar mais custos para os consumidores, tentando reeditar um projeto de 1998, que não foi implementado por não ser adequado para as motocicletas e implementos rodoviários, que representam 30% da frota nacional”, completou.

Troca de placas não é obrigatória

Todas as Resoluções que regulamentam a nova placa de identificação foram publicadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que teve como membro pelo Ministério da Justiça (PRF), o Sr. Jerry Adriane Dias da Silva, ex Diretor do Departamento Nacional de Trânsito.

Na Resolução n° 729/18, não havia a exigência da troca das placas, somente nos casos de emissão de um novo Certificado de Registro do Veículo (CRV).

A manutenção de ambos os sistemas, segundo análise da ANFAPV, pode levar décadas no Brasil, criando um risco ainda maior de fraudes envolvendo as placas cinzas, agora sem qualquer controle das empresas fornecedoras e consequentemente da sua produção clandestina.

Mudança de município

O Governo anterior extinguiu a necessidade de troca das placas a cada troca de município, com a retirada da identificação dos estados e municípios, medida que hoje é bastante questionada, inclusive foi comentada pelo Presidente da República em declarações anteriores, também pelas redes sociais.

O Governo Bolsonaro, no entanto, manteve a obrigatoriedade de troca de placas na mudança de Município, extinguindo assim a possibilidade do proprietário do veiculo substituir apenas as tarjetas com o nome do Município.

Portanto, o veiculo que estiver com a placa cinza/antiga deverá migrar para a nova placa padrão Mercosul na primeira troca de Município, ou seja, a troca é obrigatória, o que gera o custo para o cidadão.

Quando o veiculo já ostentar as placas Mercosul, não será obrigatória a sua substituição, salvo nos casos de furto ou dano.

Valor das placas Mercosul

Com relação à prática de preços mais altos ao consumidor, as especificações previstas na Resolução 729/18 (anterior) não alteravam em nada o custo das placas veiculares. O aumento no custo final para os consumidores brasileiros, pelo que diz a nota oficial da Associação, se deu pela admissão de diversos intermediários (atravessadores) na cadeia produtiva e de comercialização das placas.

Fonte: Autopapo

https://autopapo.com.br/curta/placas-mercosul-fabricantes-bolsonaro/

 

Defendida por Bolsonaro, Placa Mercosul mais simples facilita clonagens

A simplificação do projeto original da placa Mercosul desde sua estreia no Rio de Janeiro, em setembro de 2018, foi elogiada por Jair Bolsonaro na última quarta-feira. Nas redes sociais, o presidente mencionou que a retirada de elementos de segurança evitou que o novo padrão de identificação veicular custasse “o dobro” do preço da placa cinza. Bolsonaro também disse que “as medidas adotadas significam R$ 2 bilhões/ano de economia para sociedade”.

De fato, a remoção de itens como lacre, brasão do município e bandeira do Estado fizeram o preço da nova placa cair na comparação com sua antecessora no Rio. Porém, em Estados como Espírito Santo, a implantação do padrão Mercosul, em dezembro de 2018, fez a placa encarecer – ao menos em um primeiro momento.

Vale destacar que o preço não está relacionado apenas aos itens de segurança e à complexidade de fabricação, mas também depende do mercado. Sete dos 11 Estados que já migraram para o novo formato adotam o sistema de preços liberados às empresas estampadoras credenciadas – que inserem os caracteres alfanuméricos e os elementos visuais na chapa, além comercializarem as placas Mercosul ao consumidor. O Espírito Santo é um dos Estados que adotam o livre mercado, enquanto Amazonas, Paraíba e Rio de Janeiro mantêm o sistema de licitação, com preços tabelados. No entanto, independentemente de preço, a simplificação da nova placa tem facilitado casos de falsificações e venda irregular.

Venda no meio da rua

Conforme UOL Carros já comprovou, a simplificação da placa, associada à falta de controle de processos de fabricação e venda, tem resultado em uma série de relatos de clonagens e falsificações do dispositivo. Na Bahia, por exemplo, funcionários de empresas estampadoras foram flagrados recentemente vendendo a placa Mercosul no meio da rua – uma prática irregular.

Em julho de 2019, a Polícia Civil de São Paulo prendeu na capital paulista dois homens “por integrarem quadrilha especializada em vendas de carros de procedência ilícita para o crime organizado”. Com eles, havia dois veículos roubados no Rio de Janeiro e que estavam à venda, por preço muito inferior ao de mercado, com placas no padrão Mercosul clonadas.

Placa simplificada

Desde a sua estreia, a placa Mercosul ficou consideravelmente mais simples do que o modelo originalmente concebido em 2014. A maior parte dos itens de segurança, inclusive, foi removida ainda durante o governo de Michel Temer – portanto, antes de Bolsonaro assumir a Presidência. O chip de identificação, previsto na patente da placa, por exemplo, nunca foi implementado.

Na atualização, mais recente, definida em junho de 2019 por meio da Resolução 780 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), a placa deixou de trazer duas características visuais criadas para prevenir clonagens e falsificações: as palavras “Brasil” e “Mercosul” com efeito difrativo, semelhante ao de um holograma, aplicadas sobre os caracteres e na borda externa; e as citadas ondas sinusoidais, grafadas no fundo branco do equipamento.

No lugar do efeito difrativo, as inscrições passam a vir na mesma cor dos caracteres, praticamente desaparecendo.

Desde a estreia no Rio de Janeiro, o novo padrão de identificação veicular passou por outras modificações visuais, sempre relacionadas a itens de segurança e com a alegação, de parte do governo federal, de redução nos custos de fabricação e, consequentemente, nos preços ao consumidor final.

A primeira delas aconteceu já em setembro de 2018, por meio da Resolução 741, que retirou o lacre, utilizado até hoje na placa cinza e substituído pelo QR Code.

Em novembro de 2018, outra resolução (748) do Contran determinou a exclusão da bandeira do Estado e do brasão do município de registro do veículo.

Fonte: UOL Carros

https://www.uol.com.br/carros/noticias/redacao/2020/01/24/defendida-por-bolsonaro-placa-mercosul-mais-simples-facilita-clonagens.htm

Placa Mercosul vai custar até R$ 300 em MS

O emplacamento no padrão Mercosul poderá custar até R$ 300 em Mato Grosso do Sul. O serviço ficará mais caro em comparação com os valores antigos, mas os donos dos veículos terão facilidades, como a possibilidade de passar o valor no cartão de crédito ou até pedir a identificação visual pela internet, no caso de quem vive no interior.

O valor da nova placa no Estado é superior ao cobrado em outros lugares. No Paraná, por exemplo, quando o sistema foi adotado, em dezembro de 2018, as placas custavam em torno de R$ 250 para automóveis; hoje é possível encontrá-las com custo de aproximadamente R$ 100.

No Rio Grande do Sul, antes da implantação do novo modelo o preço praticado ficava entre R$ 120 e R$ 180. Já o valor da placa nova varia entre R$ 190 a R$ 250.

Em Mato Grosso do Sul, a emissão das chapas está suspensa durante toda a semana para que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) faça a migração para o sistema novo.

Empresas estampadoras credenciadas junto ao órgão ficarão responsáveis pelo procedimento a partir de segunda-feira (3). Cada uma delas definirá seus preços, formas de pagamento e canais de atendimento com os clientes. A expectativa do poder público é que, com o tempo, a lógica do mercado torne os emplacamentos mais baratos, a exemplo do que aconteceu nos estados onde as placas novas já estão sendo disponibilizadas.

Na Capital, são quatro autorizadas a prestarem o serviço. A Íons, que fica no Bairro Coronel Antonino, é a mais adiantada nos preparativos e a única que já tem os valores definidos. A equipe do Correio do Estado esteve no local ontem (28) e foi informada de que o serviço custará R$ 150 para motos e R$ 290 para carros e não será parcelado.

Os carregamentos com a matéria-prima necessária já estão no local. As placas vêm prontas dos fornecedores cadastrados junto ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), já com o QR Code que guardará as informações do veículo. Elas só não tem ainda a sequência de números e letras, que será estampada na hora para o cliente.

A FS Placas, localizada no Bairro São Francisco, vai abrir oficialmente na segunda-feira (3), assim como a FR (Dourados) e FL (Três Lagoas). O preço ainda não está fechado, mas segundo o proprietário, Renato Douglas Righeti, deverá oscilar entre R$ 145 a R$ 150 a unidade, com possibilidade de passar no cartão de crédito. Motos só precisam de uma e carros necessitam de duas, no caso do primeiro emplacamento.

Contudo, o empresário lembra que as novas chapas não têm mais impressas o nome do estado onde foram confeccionadas. Assim, se alguém muda para outro lugar e transfere o documento do veículo, é feita alteração no cadastro, e não há necessidade de troca.

Além disso, segundo ele, se o condutor perde ou danifica apenas uma das placas em um acidente de trânsito, por exemplo, não precisa comprar o par, mas trocará somente a que está quebrada.

Já a GR Placas, localizada na Vila Soares, ainda não tem o preço pelo serviço. Ao Correio do Estado, atendentes informaram que ainda estão levantando os valores e tampouco sabem dizer se vão disponibilizar parcelamento ou pagamento pelo cartão.

A MS Placas, que fica na Vila Sobrinho, informou que o procedimento de emplacamento no padrão Mercosul ainda está indefinido e disse que não sabe quanto vai cobrar a partir de segunda-feira (3).

 

Fonte: Correio do Estado

https://www.correiodoestado.com.br/cidades/placa-mercosul-vai-custar-ate-r-300-em-ms/366881/

 

Esclarecimentos sobre a placa Mercosul: quem é obrigado a mudar?

Algumas informações em relação ao prazo de implementação da Placa Mercosul em todo o Brasil estão causando confusão entre os proprietários de veículos.

O prazo de 31 de janeiro que vem sendo divulgado pelos veículos de comunicação, inclusive o Portal do Trânsito, é para que os Detrans de todo o país adotem o novo sistema de emplacamento de veículos. Não é para a troca de placas por parte do proprietário do veículo.

Res.780/19, que definiu o novo sistema de Placas de Identificação Veicular, determinou que aqueles Detrans que ainda não estão emplacando de acordo com o novo modelo, têm até o final desse mês para se adequar ao novo formato.

Já os proprietários de veículos não tem prazo para fazer essa mudança, inclusive, de acordo com o Denatran, a placa antiga segue valendo até final de sua vida útil.

De acordo a Associação Nacional dos Fabricantes de Placas de Identificação Veicular- ANFAPV, a manutenção dos dois sistemas é um risco.

“A manutenção de ambos os sistemas pode levar décadas no Brasil, criando um risco ainda maior de fraudes envolvendo as placas cinzas, agora sem qualquer controle das empresas fornecedoras e consequentemente da sua produção clandestina”, explica.

Outra situação bastante questionada pela população é a retirada do Município e Estado da placa. Poucos se lembram, mas essa informação estava originalmente nas primeiras propostas de mudança no sistema de emplacamento de veículos, mas foi retirada do projeto em novembro de 2018, após forte pressão popular, como você pode ver aqui. 

“O Governo anterior extinguiu a necessidade de troca das placas a cada troca de município, com a retirada da identificação dos estados e municípios, medida que hoje é bastante questionada pelas polícias e pela população em todo o Brasil, inclusive pelo Presidente da República em declarações anteriores, pelas redes sociais”, esclarece, em nota, a ANFAPV.

Quem é obrigado a mudar?

De acordo com o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a implantação é obrigatória para o primeiro emplacamento, ou seja, o cidadão que adquirir um veículo novo já deve obter a placa padrão Mercosul.

Para os veículos que já estão em circulação, a PIV será exigida somente nos casos de transferência de domicílio de veículos (mudança de estado ou município), mudança de categoria do veículo, furto ou roubo e dano da referida placa.

Mesmo que o veículo não se enquadre nessas condições, se desejar, o proprietário pode adotar o novo sistema de emplacamento.

 

Fonte: Portal do Trânsito

https://portaldotransito.com.br/noticias/esclarecimentos-sobre-placa-mercosul-quem-e-obrigado-mudar/

UTSCH Brasil participa do Encontro Nacional de DETRANs em São Luís do Maranhão

A UTSCH Brasil esteve presente no 67º Encontro Nacional dos Detrans (END) promovido pela AND- Associação Nacional dos DETRANs, realizado para a discussão de desenvolvimento de projetos e procedimentos relacionadas aos departamentos de trânsito estaduais de todo o Brasil.

O evento que foi realizado nos dias 21 e 22 de novembro, pela primeira vez no estado do Maranhão, contou com a participação do Governador do Estado, Flávio Dino e de diversas autoridades ligadas ao trânsito de todo o país, além de especialistas da área, colaboradores e empresários.

Na quinta-feira aconteceu o Fórum Técnico Operacional dos DETRANs; da Lei Seca, dos TIs dos Detrans, com a participação de entidades como o SERPRO E ABEP-TIC; e o Fórum de Educação para o Trânsito; que trataram de diversos temas relacionados às políticas públicas de trânsito. Já a noite a abertura oficial do encontro foi com a diretora geral do DETRAN-MA, e atual presidente da Associação, Larissa Abdalla Britto.

Temas como: Implantação das placas Mercosul; Extinção do DPVAT; Combate à fraude, transformação digital no trânsito e outras mudanças foram discutidas, estimulando diversas ações de entidades ligadas ao trânsito.
A UTSCH Brasil trouxe para o evento um debate com discussões e os novos caminhos da placa Mercosul. Mostrando o cenário atual da implantação e sugestões de melhorias de segurança para o projeto.

Detran anuncia que nova placa de identificação veicular será implantada em dezembro

Conforme determinação da Resolução nº 780 de 2019 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de Rondônia estará implantando a nova Placa de Identificação Veicular (PIV), novo sistema padrão Mercosul, a partir do dia 2 de dezembro deste ano.

O diretor geral do Detran, coronel Neil Aldrin Faria Gonzaga, ressalta que a conversão para o novo modelo de placa será obrigatória para os seguintes casos: primeiro emplacamento, transferência de município, transferência de veículo para outra unidade de federação, mudança de categoria, adição, substituição e perda ou qualquer dano à placa Nacional de cor cinza (rompimento, furto ou roubo do lacre da placa ou da tarjeta ou placa cinza confeccionada fora dos padrões estabelecidos na Resolução do Contran nº 231 de 2007 e suas alterações).
Coronel Neil Gonzaga informa à população em geral que o Detran Rondônia está adotando todas as medidas legais e necessárias para a implantação das placas veiculares no novo sistema padrão Mercosul conforme estabelece a Resolução nº 780 do Contran. Com a complexidade do sistema tecnológico a ser utilizado no novo padrão, existe a necessidade de determinados procedimentos administrativos a cargo do próprio órgão, bem como do usuário na área de registro de veículos.

Em virtude da implantação do novo sistema tecnológico, o Detran informa que os serviços referentes aos registros de veículos serão suspensos nos dias 28 e 29 de novembro. “Esses dois dias ficarão exclusivos para finalizar os processos de placa Nacional de cor cinza, desde que os usuários procurem o Detran para dar prosseguimento ao processo”, disse o diretor geral. Retornando o atendimento normalmente já no padrão Mercosul, às 10h do dia 2 de dezembro de 2019.

O diretor geral do Detran informa que o usuário que tiver processo de registro de veículo em tramitação com alguma pendencia de estampagem de placas, lacre ou relacre deve comparecer impreterivelmente ao Detran até o dia 29 de novembro deste ano para regularizar a expedição do documento do veículo. O não comparecimento até o dia 29 deste mês poderá implicar na necessidade de conversão da numeração da placa para o novo padrão ora implantado, com os valores de nova confecção de placas a ser custeado pelo interessado.

O Detran também informa que a expedição do certificado de Licenciamento ocorrerá normalmente, sem interrupção.

Mais um estado implanta o novo modelo de placas no padrão Mercosul

Mais um estado brasileiro deu início a mudança para o modelo de placas veiculares no padrão Mercosul. A Paraíba começou ontem (11), a implantação as novas placas, seguindo os outros 8 estados que já fizeram a alteração no país.

O Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (DETRAN- PB), finalizou na última semana os ajustes necessários no sistema para garantir que os serviços fossem realizados sem muitos transtornos e que o atendimento ao cidadão não fosse afetado.

A implantação das novas placas segue com base na Resolução n° 780/2019, já com as alterações previstas, como a retirada de alguns itens de segurança e a não obrigatoriedade da troca de propriedade.
A Paraíba é o 9º estado brasileiro a adotar as placas de identificação de veículos no modelo Mercosul, seguido dos estados do Piauí, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Amazonas e Rio de Janeiro, estado este que já completou um ano de implantação. Ao todo, mais de 3 milhões de veículos já circulam com a placa nova.

Aqueles estados que ainda não implantaram estão se preparando para dar início a mudança até o dia 31 de janeiro de 2020, prazo determinado pelo DENATRAN- Departamento Nacional de Trânsito.

Países como a Argentina, Uruguai e Paraguai também já implantaram o novo modelo de placas de veículos.

UTSCH

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